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Analista do Diap vê boas perspectivas para sindicalismo

Durante uma rápida palestra na posse da nova diretoria da Contratuh, o jornalista, publicitário, especialista em Política e Representação Parlamentar e analista político do DIAP há 19 anos, André Santos, mostrou uma visão otimista quanto ao futuro do sindicalismo brasileiro, no novo governo de Lula, a começar em janeiro próximo.

Primeiro ele traçou perspectivas sobre o novo Congresso Nacional, muito fortalecido na sua representação conservadora e de direita, mas que poderá ter um exercício responsável já que a população brasileira estará atenta a todos os seus atos e votações.

Discorreu sobre as perdas e ganhos partidários, analisando cada bancada representativa e suas possíveis ações no favorecimento e na resistência ao novo governo.

Disse que vê com boas perspectivas as negociações entre Executivo e Legislativo, mesmo que a direita tenha sido expressivamente votada na última eleição. Mas na comparação com o primeiro mandato de Lula, observou que não há muita diferença entre o que ocorreu naquele primeiro mandato e o que se reserva para agora em termos de possível resistência a esta liderança de esquerda.

Pauta social

O grande compromisso do governo Lula com a pauta social abre boas perspectivas para o restabelecimento das conquistas históricas dos trabalhadores e do movimento sindical.

Descartou totalmente que haja o restabelecimento do imposto sindical. “Isto é praticamente carta fora do baralho”, mas o sindicalismo poderá desde já pensar em novos modelos para garantir o seu financiamento, sempre lembrando que Financiamento e Reforma, trazem contradições, lembrando principalmente a PEC 196.

Questões ideológicas e discussões sobre as causas homoafetivas, aborto, meio-ambiente e agrotóxicos, poderão dominar boa parte dos interesses a curto prazo na nova gestão. Mas lembrou que no campo trabalhista e sindical o modelo de financiamento sindical estará estreitamente vinculado a negociação coletiva, com o Ministério do Trabalho representando importante força de representação classista dentro do novo governo.

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