Nunca houve uma taxa de desemprego tão baixa desde que os índices começaram a ser pesquisados oficialmente, em 2012. Os 6,6% em 2024, alcançados oficialmente, ainda são considerados altos, pois há no mercado cerca de 7,4 milhões de pessoas sem empregos. Mas isso já acusa uma diferença de 1,1 milhão a menos do que nos números de 2023. Prova de que as oportunidades estão melhorando cada vez mais.
Especificamente na área de turismo e hospitalidade, ou alimentação e alojamentos, como classifica o IBGE, foram 3,9%, ou mais 214 mil pessoas acolhidos em novos empregos.
Em 2024 as estatísticas mostram que o Brasil pontuou 103,3 milhões de brasileiros trabalhando oficialmente. Esses trabalhadores arrecadam em média um rendimento de R$ 3.225, ou 3,7% do que era previsto para em 2023. O número de empregados com carteira de trabalho assinada aumentou em 2,7% e chegou a 38,7 milhões de pessoas, a média mais alta da série iniciada em 2012.
Melhores índices
Transporte, armazenagem e correios tiveram teve o maior aumento percentual de população ocupada em relação a 2023, de 7,8%, e passou a registrar 5,9 milhões de trabalhadores em 2024.
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, grupamento com mais pessoas ocupadas em números absolutos (19,8 milhões), teve o maior aumento na comparação com o ano anterior, ocupando mais 733 mil pessoas em 2024, crescimento de 3,9%.
O setor de alojamento e alimentação alcançou 3,9%, ou mais 214 mil pessoas. Houve redução no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, em torno de 2,4%, ou menos 196 mil pessoas. Os demais setores não apresentaram variação significativa.
“Quem grita mais é quem tem mais privilégios. Nos últimos dois anos, geramos 3 milhões de empregos, alcançamos o menor nível de desemprego da história, crescemos quase 7%, tiramos milhões da extrema pobreza e recuperamos o controle das contas públicas”, observa o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Haddad diz que o governo tem um projeto de nação no qual todos os brasileiros têm lugar para prosperar. “Deixemos de lado a disputa contaminada pela mentira, que só serve para levar pânico aos milhões de trabalhadores brasileiros. Não ganhamos nada com isso. Vamos trabalhar!”, defende.
Dentre as dez atividades analisadas pelo IBGE, quatro se destacaram com os melhores desempenhos. A de construção cresceu 3,6%; a indústria, 2,4%; serviços domésticos 3% e administração pública, 1,2%.
“A expansão da ocupação por meio de diversas atividades econômicas vem permitindo que tanto os trabalhadores de ocupações elementares quanto os de serviços profissionais mais avançados sejam demandados, expandindo o nível da ocupação geral da população ativa”, avalia Adriana.
No caso do rendimento real dos trabalhadores, que ficou em torno de R$ 3.285, houve estabilidade. Mas, quando analisada a massa total de rendimentos, também foi registrado novo recorde, chegando a R$ 332,7 bilhões, com alta de 2,1% (mais R$ 7,1 bilhões) no trimestre e de 7,2% (mais R$ 22,5 bilhões) no ano.
Fontes: IBGE e Agência Brasil
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