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“A maioria das pessoas que adoecem no trabalho são mulheres”, evidencia especial Outubro Rosa da CONTRATUH

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), realizou na tarde desta quarta feira (27), o “Especial CONTRATUH – Outubro Rosa), um evento com palestras voltadas para as mulheres trabalhadoras e filiadas ao grupo Turismo e Hospitalidade. As exposições foram da psicóloga especialista em trabalho feminino, Carla Antloga, e a psicóloga Juliana Conti, que expuseram temas diretamente ligados a campanha do Outubro Rosa e a saúde física e mental da mulher.

Na abertura, o presidente da CONTRATUH, Wilson Pereira, falou sobre a importância do evento e agradeceu a presença de todas as mulheres. “É uma honra poder realizar esse evento, vivemos dias difíceis, mas vamos conseguir superar tudo isso, porque juntos, somos fortes”, destacou. O presidente da entidade também justificou a ausência da diretora da mulher da CONTRATUH, Mariazinha Hellmeister, que está afastada temporariamente. “Sentimos muito a falta da nossa diretora da mulher, sempre tão atuante. Mas em breve ela estará de volta trazendo toda força que ela tem e que nos motiva a cada dia”, finalizou.

A diretora de assuntos previdenciários da CONTRATUH, Vera Leda Ferreira de Morais, destacou em sua fala inicial sobre a participação e o esforço de todos os diretores e funcionários da entidade para que o evento pudesse ser realizado da melhor maneira possível. Já a diretora da juventude, Jéssica Marques, agradeceu a presença de todas as mulheres no evento. “O mais importante aqui é estarmos próximas umas das outras, ver essa sala cheia demonstra o quanto somos unidas e como gostamos de buscar conhecimento. Teremos palestras muito importantes que vão esclarecer e informar muito para as nossas mulheres”, disse ela.

A primeira palestra foi feita pela psicóloga especialista em trabalho feminino, Carla Antloga, que falou sobre dois temas distintos, porém, muito próximos: a saúde da mulher trabalhadora e a prevenção ao câncer de mama e a outras doenças. Ela explanou principalmente sobre o apagão social em relação a integridade física e saúde como um todo das mulheres. “A maior parte das pessoas que adoecem no ambiente de trabalho são mulheres.  O trabalho da mulher, que começa em casa, precisa sair da invisibilidade. Nós precisamos de espaços em que as demandas do trabalho feminino, em toda sua totalidade, são levadas em consideração, não só em um mês ou dia específico no ano.”, destacou.

Finalizando o evento, a psicóloga Juliana Conti ministrou sua palestra falando com as mulheres presentes sobre a violência doméstica e familiar, e também fez uma grande roda de conversas para que todas pudessem conversar sobre seus problemas e tirar dúvidas pontuais. Conti falou sobre a importância de fazer o exame do toque em casa. “A maioria das mulheres tem essa dificuldade de fazer esse autoexame em casa, isso vem muito do patriarcado, de falar que mulher que se toca é feio, e aí vem uma campanha que fala isso diretamente. Mulheres, se toquem, sintam seu corpo, é a melhor forma de saber se algo está errado conosco”, disse ela. A especialista abordou ainda questões relacionadas a violência no ambiente de trabalho.

 

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