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Bombardeios a Israel pressionam o petróleo e o dólar

A semana econômica sofre reação inicial dos mercados ao ataque do extremista Hamas a alvos em Israel, na madrugada do sábado (7). Até agora mais de 1.100 pessoas já morreram e há milhares de feridos. Isso já começou a afetar os mercados internacionais do petróleo e também o câmbio.

Há previsões que os feriados também vão prejudicar a situação, pela interrupção dos pregões da Ásia, como Japão, Taiwan e Coreia do Sul. Já na China, os mercados voltaram à atividade após a Golden Week, semana de feriados chineses. Nos Estados Unidos o feriado do Dia de Colombo suspende os negócios com títulos da dívida pública, mas não interrompe as transações com ações e câmbio.

Maior risco

Os ataques terroristas do Hamas a Israel vão elevar a percepção de risco nos mercados em geral. Commodities mais sensíveis, como o petróleo, já mostram isso. Nesta segunda-feira, os preços do barril de óleo do tipo Brent, referência para o mercado europeu e para a Petrobras, e os do barril do tipo WTI, parâmetro para o mercado americano, sobem mais de 3%. Os preços do ouro estão subindo cerca de 1%, para US$ 1.863 por onça-troy (31,1 gramas).

Efeitos no Brasil

Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, segundo publica a Forbes, o maior impacto poderá ser na inflação, com os preços dos combustíveis sendo pressionados devido ao aumento das cotações do petróleo. “Como o controle de preço de combustíveis no mundo não é feito como no Brasil, a inflação global e suas expectativas devem sentir os efeitos do conflito, e consequente os juros globais serão mais austeros, impondo ao Brasil condição similar”, escreveu Sanchez.

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