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Endividamento dos brasileiros é grande

O número de brasileiros com dívidas a vencer caiu 0,1 ponto percentual em outubro, comparado ao mês anterior, de 73,3% para 79,2%.

O resultado vem após três altas mensais consecutivas, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado esta semana.

Entre os endividados, 86,2% possuem parcelas no cartão de crédito. Os carnês representam a segunda modalidade com mais contas entre os brasileiros, com uma taxa de 19,5%.

Segundo o levantamento da CNC, o percentual de endividados está menor tanto entre as famílias de rendas média e baixa, com até dez salários mínimos, que foi de 80,3% para 80,2% em um mês, quanto para aquelas na faixa com maior renda, com faturamento superior aos dez salários mínimos — de 75,9% para 75,4% no período.

“A melhora progressiva do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda mais robustas e a queda da inflação geral nos últimos meses têm se refletido positivamente na renda disponível, o que explica a desaceleração da proporção de endividados”, destaca um trecho da pesquisa.

Apesar da queda em outubro, a proporção de endividados no Brasil avançou 4,6 pontos percentuais nos últimos 12 meses. Em outubro de 2021, o índice de envidados era de 74,6%. A alta na taxa de juros foi a maior responsável pelo crescimento, de acordo com os dados da pesquisa realizada pela CNC.

Entre os estados, o Paraná registra o maior endividamento populacional, com 95,8% da população. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro aparecem na segunda e terceira posição, com uma taxa de endividamento de 91,9% e 89,7%, respectivamente. Já Goiás é o estado brasileiro com o menor número de pessoas com dívidas a vencer: 60,5%.

Os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Minas Gerais lideram em inadimplência, ou seja, entre os brasileiros com contas já atrasadas. Os índices são de 43,7%, 42,4% e 42,2%, respectivamente.

Nacionalmente, se o endividamento caiu, a inadimplência avançou pelo quarto mês no país e atingiu a 30,3% da população brasileira em outubro. Dentre essas pessoas, 10,6% afirmam que não terão condições de arcar com os compromissos financeiros

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