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Mentiras contra o BNDES só geraram prejuízos

O presidente Lula discursou na posse de Aloizio Mercadante, na presidência do BNDES e afirmou que o banco foi vítima de difamação e incontáveis mentiras de bolsonaristas nos últimos anos e no processo eleitoral.

Uma delas dizia que o BNDES era uma “caixa preta”. “De tanto martelarem isso, o banco teve que gastar 48 milhões (de reais) em auditoria internacional” em 2020, sem nada encontrar, frisou.

Outras inverdades citadas por ele davam conta de que o banco “dava” dinheiro para outros países (como Cuba e Venezuela) e “privilegiou meia dúzia de empresas”. Na verdade, disse Lula, a instituição financiou projetos de engenharia na América Latina e Caribe de empresas brasileiras entre 1998 e 2017. Segundo ele, de R$ 10,5 bilhões financiados, o BNDES recebeu de volta R$ 12,8 bilhões (considerando atualizações).

Os empréstimos, acrescentou, deram lucros e geraram emprego. Se Cuba e Venezuela não pagaram, afirmou, é porque o governo de Jair Bolsonaro (PL) cortou relação com esses países. Para Lula, com o novo governo as duas nações vão pagar a dívida que têm com o Brasil. “Parem de mentir em relação ao BNDES”, protestou o petista.

Ele enfatizou ainda que “a palavra responsabilidade fiscal é muito importante, (mas responsabilidade) social é mais importante ainda”, e é preciso “decidir pra que lado a balança vai pender em determinados momentos”. “Se temos dívida fiscal de 40 anos, temos uma dívida social de 100, 200 anos, impagável se a gente não colocar como prioridade.”

BNDES do futuro

Em um longo discurso, Mercadante declarou que a nova gestão do banco de fomento não quer “debater o BNDES do passado, mas construir o BNDES do futuro, que será verde, inclusivo, tecnológico, digital e industrializante”. Segundo ele, o governo não tem a intenção de retornar a um padrão de subsídios como no passado, mas que o país tenha uma taxa de juros mais competitiva, sobretudo para as micro, pequenas e médias empresas.

“Não pretendemos disputar (com o BNDES) mercado com sistema o financeiro privado, queremos entrar na Febraban”, pontuou, lembrando que o Banco de Brasil e a Caixa já fazem parte da federação. De acordo com ele, disputar mercado com o sistema “não é papel do BNDES”, que deve construir parcerias com o sistema.

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