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Nota da Anvisa reúne Contratuh e Sindebeleza

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, o diretor Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, secretário geral e Agilberto Seródio, assessor jurídico, estiveram neste meio de semana com a diretoria do Sindebeleza, em São Paulo, para analisar a Nota Técnica da Anvisa que trata da atuação das profissionais esteticistas. Também foram discutidas as providências para analisar o edital que trata da pretendida fundação do Sindicato Nacional de Esteticistas.

Na ocasião a diretora da Mulher pela Contratuh e presidente do Sindebeleza, Maria dos Anjos Hellmeister, agradeceu a visita dos seus companheiros de diretoria, enfatizando ainda a disposição da categoria de defender o sistema confederativo, num momento em que se discute a questão das representações de bases sindicais, por todo o Brasil.

Participaram da reunião, também, Debora Tavares, Rosana Siqueira e Bia Oliveira, diretoras do Sindebeleza, Maria Paula Mesquita, assessora e Mariazinha.

Anvisa

A Nota Técnica da Anvisa serve para orientar os profissionais de vigilância sanitária sobre as inspeções e fiscalizações sanitárias, para garantir a segurança e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos nesses estabelecimentos, no que tanto a Contratuh, como o Sindebeleza, apoia totalmente.

A Anvisa recebe e monitora denúncias sobre os serviços de saúde ou de interesse à saúde. A variedade de procedimentos oferecidos em salões de beleza e clínicas de estética, e o uso cada vez maior de produtos e equipamentos de alta tecnologia, podem trazer novos riscos de complicações para a saúde dos usuários. Como exemplo, podem surgir alergias, reações inflamatórias e infecções que podem levar ao adoecimento, à incapacidade e até mesmo à morte.

A nota técnica quer reforçar a necessidade da adoção de práticas de segurança pelos estabelecimentos e a atuação cuidadosa das Vigilâncias Sanitárias, para garantir a saúde da população.

Serviços e riscos
Os estabelecimentos de estética e embelezamento podem ser classificados como “serviços de saúde” ou como “serviços de interesse à saúde”. Os dois tipos realizam atividades que possam alterar o estado de saúde do indivíduo. A diferença é que, ao contrário dos serviços de saúde, as atividades realizadas nos serviços de interesse à saúde não exigem a formação dos trabalhadores desses serviços ou a sua supervisão por profissionais de saúde. É o caso, por exemplo, de atividades realizadas por esteticistas, como corte de cabelo, alisamento, maquiagem, depilação e estética corporal, entre outras.

Todos, entretanto, devem seguir regras sobre a utilização exclusiva de produtos regularizados, manter processos de limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, bem como fazer o gerenciamento de resíduos, por exemplo.

Mercado
O Brasil possui um dos maiores mercados do mundo nos setores de embelezamento e estética, gerando grande demanda por produtos e serviços. Consolidado como um dos mais importantes segmentos da economia brasileira, o segmento de beleza possui, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), “o maior número de microempreendedores e autônomos do Brasil. Atualmente, existe aproximadamente quase um milhão de microempreendedores formalizados como profissionais de beleza, sendo que estes estabelecimentos também geram muitos postos de trabalho e renda para uma parcela significativa e relevante da população brasileira”.

Em virtude de tudo isso, tanto a Contratuh como o Sindebeleza, estão preocupados com a orientação e defesa do segmento, proporcionando sempre serviços de qualidade e oportunizando um mercado de trabalho sólido e de confiabilidade.

“Temos que primar pela qualidade de nosso trabalho e manter nossos filiados dentro dos mais requintados esquemas de profissionalismo”, defende Mariazinha. Já Wilson Pereira, presidente da Contratuh destaca que “sempre foi nosso objetivo seguir as normas e repassar para a classe trabalhadora as regras essenciais para nos mantermos ativos e prestando treinamento e qualificando quem tem contato com o público”.

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