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Presença feminina ajuda elevar a produtividade, diz procuradora do MPT

A incorporação do trabalho feminino pelas empresas contribui para a elevação da produtividade, uma vez que a organização passará a refletir com mais fidelidade a realidade social. A avaliação é da vice coordenadora nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade) do Ministério Público do Trabalho (MPT), Fernanda Barreto Naves, durante participação em audiência pública realizada na terça-feira (23) na Câmara dos Deputados.

Organizada para discutir a participação das mulheres na indústria, o debate aconteceu na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços do parlamento federal. Ao relacionar os fatores positivos proporcionados pela contratação de mulheres, a procuradora destacou as companhias que ampliam a pluralidade de visões de mundo, o que propicia um ambiente de trabalho mais criativo. “A medida pode refletir na incrementação da produção e incentivar a geração de novas ideias para o desenvolvimento de produtos”, enfatizou.

Fernanda Naves apontou que a presença de mulheres nas empresas também ocasiona o fortalecimento da solidariedade social e da saúde organizacional, fatores que refletem na melhoria da imagem corporativa, fazendo com que a empresa seja valorizada, tanto internamente, quanto externamente.

Durante a participação na audiência, a vice coordenadora nacional da Coordigualdade ressaltou que o MPT trabalha para conscientização e sensibilização da sociedade, principalmente de empresários e trabalhadores acerca igualdade de gênero. Ela defendeu, ainda, a implantação efetiva da Lei nº 14.611/2023, que dispõe sobre a igualdade salarial e estabelece critérios remuneratórios entre mulheres e homens. “Esse dispositivo legal cuida de dar transparências aos parâmetros para remuneração de homens e mulheres, garantido efetivamente a igualdade salarial”, declarou.

Realizada a partir de requerimento do deputado Josenildo (PDT-AP), a audiência pública teve participação de representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ministério das Mulheres e Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI/MDIC).

Fonte: Ascom MTP

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