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Trabalhadores em Entidades Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas defendem o atual sistema sindical

A Federação Nacional dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas – Fenatibref recebeu em Salvador, na Bahia, dirigentes dos sindicatos espalhados por todo território nacional para o XIII Encontro da FENATIBREF. O evento, segundo Geraldo Gonçalves presidente da FENATIBREF, foi uma iniciativa para definir o plano de ação para categoria e para o fortalecimento da Contratuh. A Federação e as entidades a ela filiadas, objetivaram garantir a sustentabilidade do sistema sindical.

Este foi o primeiro encontro dos representantes dos empregados das entidades sindicais pós pandemia, com a presença física de 67 líderes de todo o Brasil para debater entre outros temas as questões jurídicas dos Sindicatos e dos representados da categoria. Nove advogados que atuam na área levaram seus conhecimentos e expuseram pontos de vista jurídicos para a representação dos empregados em instituições beneficentes, religiosas e filantrópicas, que formam uma grande categoria, braço forte do terceiro setor, como qualificou Geraldo.

Base com garantias

O objetivo é um encaminhamento mais homogêneo que atinja diretamente toda a categoria, onde haja trabalhadores atuando, fazendo com que se filiem ao movimento sindical e se tornem associados.

Entre os atrativos estão os benefícios que essa categoria poderá ganhar, garantindo o bem estar social dos representados e a sustentabilidade das entidades sindicais.

No encontro também esteve o presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, que vem percorrendo o Brasil na sua campanha contra a pretensão das três maiores Centrais, que visam aprovar um documento que não foi discutido nas bases e que ameaça substancialmente a transparência e a virtude do movimento sindical, que sempre foi dar força e garantir representatividade nas mais longínquas bases.

Também foi uma oportunidade para que todos conheçam e saibam o que pensam as entidades do sistema Confederativo. E ao final do encontro o que se conseguiu foi uma decisão unânime das categorias em sustentar o que já foi decidido, o sistema confederativo sindical e a defesa irredutível do art. 8º da Constituição Federal.

Contribuição

Outra questão levantada foi quanto a sustentabilidade financeira das entidades, e as presentes aprovaram de forma unanime e uniforme o compromisso de todos destinarem 5% de seus recursos arrecadados para a Confederação e 15% para a Federação. Por enquanto as Centrais Sindicais não terão qualquer aporte. A ideia é promover o fortalecimento dos Sindicatos, Federação e Confederação.

Há um reconhecimento inconteste do valor das Centrais Sindicais, mas não haverá nenhum constrangimento de desfiliação maciça dessas entidades, se por ventura prevalecer o modelo impositivo alinhavado pelas três centrais, sem qualquer consulta ou aprovação das maiores interessadas no tema, que são as bases sindicais.

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, foi um dos convidados do encontro. Ele agradeceu o apoio as ideias da Confederação e somou com as bases em suas decisões. “Temos um pensamento uníssono. Isso fortalece nossas representações. E se enquadra dentro da nossa filosofia de trabalho que diz: juntos somos fortes! A Contratuh se alinha a todas as suas bases e se coloca à disposição das entidades nesta luta difícil. O importante é não desviarmos o foco. E este encontro clareou ainda mais o desejo do trabalhador brasileiro.”
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