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Pedidos de Moacyr contemplados na fala de Lula

No encontro que teve quarta-feira com quase 600 sindicalistas e dirigentes das Centrais Sindicais dos Trabalhadores, no Palácio do Planalto, o presidente Lula determinou a formação de um grupo de trabalho que nos próximos 45 dias definirá as propostas de valorização do salário mínimo, negociação coletiva e maiores garantias para o trabalhador brasileiro que contribuirá com a reforma tributária, correção da tabela do Imposto de Renda, onde defina quem ganha mais pagará mais e quem ganha menos contribuirá dentro da sua realidade.

Lula acenou positivamente para as principais reivindicações dos dirigentes sindicais, como ficou evidenciado no discurso do presidente da Nova Central, Moacyr Roberto Auersvald Tesch.

“A Nova Central Sindical desde a sua fundação defende a unicidade, o desenvolvimento, a justiça social, bem como um sindicalismo forte, com o crescimento do sistema Confederativo, baseado na pirâmide sindical.”

Moacyr completou: “Aprendemos no nosso dia a dia o que é o Direito e o Respeito pelas Negociações Coletivas, tanto privada quanto pública. Por isso, consideramos necessária a regulamentação da convenção 151.  É fundamental que tenhamos garantido a liberdade e a autonomia plena das nossas assembleias”, inclusive já discutidas ao longo da campanha eleitoral em 2022.

Sede de democracia

Diante dos trabalhadores Lula discursou: “Estou sentindo que vocês estão com sede de democracia”, após ouvir 10 dirigentes sindicais. E destacou que todas as propostas precisam ser construídas, sem imposição.

Pouco antes, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, havia dito praticamente o mesmo, com outras palavras. “Não é num canetaço que teremos a construção de entendimento. A partir daqui, vamos construir, na mesa de negociação.” Sobre o salário mínimo, ele afirmou que as medidas a serem adotadas respeitarão a “previsibilidade da economia”.

Contratuh presente

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, também participou do encontro e avaliou a fala do presidente como um fato que estimula o trabalhador brasileiro. “Os apelos do companheiro Moacyr foram praticamente repetidos nas promessas do presidente Lula e isso é animador para todos nós. Vamos concentrar nossas metas no grupo de trabalho que estará traçando os planos para o futuro e modernização do nosso sindicalismo. A Contratuh fará a sua parte, tenham certeza!”

Com o ministro

Nesta quinta-feira (19), pela manhã, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu os presidentes das Centrais Sindicais e representantes de sindicatos para tratar das condições dos trabalhadores de aplicativos.

A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) foi integrada para fazer parte do grupo de trabalho que discutirá e dará contornos ao processo de regulamentação desses trabalhadores.

“Nós acompanhamos a angústia dos trabalhadores de aplicativos, que muitas vezes têm que trabalhar 14h, 16h por dia para poder levar pão e leite para casa. Isso, no meu conceito de trabalho, beira o trabalho escravo”, afirmou Marinho.

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