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Centrais sindicais pedem a defesa do Estado de Direito

O ataque aos Três Poderes, realizados no domingo passado em Brasília, levaram as Centrais Sindicais a defenderem o Estado Democrático de Direito, conclamando os sindicatos brasileiros a participarem da defesa do Estado.

Em nota oficial as entidades cobram as autoridades para que ajam com uma “ação enérgica para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia.”

E mais! Pedem “solidariedade aos membros do três Poderes da República” e “apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes para ocuparmos a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção federal no Governo do Distrito Federal.”

Foram atos de vandalismo e terrorismo contra os prédios que sediam as instituições da democracia. E os prejuízos são incalculáveis.

Intervenção federal

Diante da gravidade dos fatos, da violência e terror praticados pelos bolsonaristas, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), determinou a publicação já no domingo, de decreto, válido até 31 de janeiro, da intervenção na área de segurança pública do Governo do Distrito Federal.

Ibaneis afastado

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), também decidiu na madrugada desta segunda-feira (9), afastar o governador, Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, do cargo por 90 dias.

Moraes tomou a decisão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator, ao analisar pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que vai liderar o governo no Congresso, e da Advocacia-Geral da União.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao STF ontem a prisão do ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres, que havia sido exonerado mais cedo pelo governador Ibaneis Rocha. Torres, que é delegado federal, foi ministro da Justiça e um dos mais próximos auxiliares de Jair Bolsonaro. Ele é acusado de omissão pela falta de um esquema de segurança que impedisse a invasão dos palácios e pela aparente conivência de policiais.

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