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DESEMPREGO SÓ AUMENTA A INFORMALIDADE

Sem políticas de empregabilidade no atual governo e a reforma trabalhista do governo anterior, que flexibilizou leis trabalhistas e prometia mais empregos foram responsáveis pelo aumento do desemprego nos últimos anos.

No governo de Michel Temer (MDB), o Brasil registrou desemprego de 11,7% na população. Dois anos depois, com o governo atual, a taxa atingiu 14,2%, com queda para 11,1% no último trimestre de 2021. Nesse mesmo período, o desemprego entre a população de 18 a 24 anos chegou a 22,8%.

Já os dados sobre trabalho de agosto passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicavam que a queda no desemprego no país está ligada ao aumento do número de pessoas ocupadas em postos precários e de salários mais baixos.

Segundo o IBGE, 9,9 milhões de pessoas estavam desempregadas entre maio e julho, o que representa uma taxa de desemprego de 9,1%, a menor registrada desde janeiro de 2016. Entre fevereiro e abril deste ano, a taxa de desemprego era de 10,5%. Entre maio e julho do ano passado, era 13,7%.

Quem está trabalhando, porém, ganha em média 2,9% menos do que ganhava há um ano. A renda média do trabalhador hoje é de R$ 2.693 por mês. No ano passado, era R$ 2.773. A inflação acumulada em 12 meses, entretanto, está em cerca de 10% – o que leva a uma perda ainda maior do poder de compra do trabalhador.

No Brasil, quem recebe salário mínimo, trabalha metade do mês ou mais para comprar a cesta básica.

O crescimento das vagas sem carteira é o dobro do registrado entre as vagas com carteira. No trimestre, os empregados privados formais chegaram a 35,8 milhões, subindo 1,6% (555 mil) frente ao trimestre anterior e 10,0% (mais 3,3 milhões) na comparação anual.

Os trabalhadores sem carteira fazem parte dos informais, que juntos são 39,3 milhões de pessoas – maior número já verificado pelo IBGE. Segundo o instituto, 39,8% dos trabalhadores ocupados são informais.

Também são informais empregadores e trabalhadores por conta própria que não tem empresa formal ativa, além de trabalhadores familiares auxiliares.

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