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Governo dobra renda do trabalhador

A renda do trabalho cresceu, em 2023, 11,7% apontou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Isso representa quase o dobro de 2022, e ainda foi o melhor índice desde 1995. O fato foi manchete do jornal Folha de S. Paulo, dia 10, domingo.

Segundo Antonio Corrêa de Lacerda, professor na Pós-graduação em Economia Política da PUC-SP e integrante da Comissão de Estudos Estratégicos do BNDES, “apesar das dificuldades herdadas do governo anterior, as políticas macroeconômicas do governo Lula surtem efeito e apresentam crescimento.”

Foi categórico: “O desempenho foi superior ao previsto pelo mercado, combinado com a sustentabilidade fiscal, aprovação do arcabouço fiscal e reforma tributária, inflação e juros em queda, mais programas estruturantes de desenvolvimento, como PAC, Nova Indústria etc.”

Corrêa de Lacerda afirma também que aspectos exteriores também contribuíram: “o protagonismo do Brasil no cenário internacional, como a coordenação do G-20, gera novas oportunidades de comércio exterior e investimentos.”

Na influência interna, o professor acentua que “as políticas sociais – Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida – combinadas com o quadro macroeconômico, têm favorecido a melhora da renda e do emprego”.

Renda

E as estimativas futuras são otimistas. Para ele a renda do trabalhador pode continuar a crescer, “na medida em que a economia se fortalecer, reflexo direto das medidas em curso, criando mais oportunidades de emprego e aumento de renda.” E aposta: “Quanto mais houver investimentos, especialmente em setores geradores de valor agregado, como indústria e infraestrutura, haverá mais oferta de empregos e melhores salários”, frisa Lacerda.

Regiões

Os aumentos na renda foram expressivos em várias regiões do País. Comparados ao quarto trimestre de 2022, houve bons resultados nas Regiões Norte, 4,1%; e Nordeste, 4%. Em áreas específicas de atuação também houve melhorias. Os trabalhadores da indústria, 5,7%; do comércio 5,9% e da administração pública 4,6% obtiveram as maiores altas no último trimestre de 2023.

Fontes:  Sites da Agência Sindical, Folha de S. Paulo e Ipea.

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