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Hora de revisar custos do turismo interno

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, analisou com senso crítico o relatório apresentado pela Comissão de Transição do Governo, observando que “não temos dúvidas de que o atual governo abandonou por total o turismo brasileiro, e um grande erro foi deixar de lado o Conselho Nacional de Turismo, local onde governo, trabalhadores e empresários discutiam os problemas nacionais do setor.”

Wilson observou que “nem mesmo foi levado em consideração por Bolsonaro o que foi tratado nas poucas reuniões ocorridas nos quase quatro anos de governo.”

Acessível

Desde a primeira participação nas reuniões do Conselho Nacional de Turismo a Contratuh defendeu o turismo interno. “Defendíamos que o turismo deve ser acessível a todos, através do turismo de lazer, eventos, negócios, religiosos, de aventura, rural e outros meios que podem ser colocados em prática. O turismo tem que ser acessível a todos, não podendo se tornar proibitivo em função do alto custo”, ponderou.

Wilson disse que sempre “batemos forte no alto custo das passagens aéreas nos voos domésticos. Demos vários exemplos de que para o brasileiro viajar para o exterior é mais vantajoso e que os altos custos das tarifas aéreas e os preços das diárias de hotéis, sempre foram impeditivos”.

Ele lembra que os empresários sempre alegaram que os custos são em função dos valores da prestação de serviços. “Em parte dá para concordar com eles”, enfatiza Wilson.

O presidente da Contratuh defende que “precisamos com urgência rever, por exemplo, os custos da energia elétrica, fator que interfere nas tarifas do sistema hoteleiro e gastronômico. O Governo deve se ater a isso.”

Destacou também que “o preparo da mão de obra do setor é fundamental para termos um turismo de boa qualidade. Empresários, governo e trabalhadores, devem investir na formação profissional. Não podemos “tapar o sol com a peneira” os trabalhadores precisam estar bem preparados para exigir salários compatíveis com os serviços que prestam.”

Mas destacou também que “parte dos empresários defende que é função do governo formar mão de obra, mas não é bem assim. Todos são responsáveis”, concluiu.

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