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Nova Central defende o custeio sindical em reunião com senador Paim

A luta que vai possibilitar, novamente, às entidades sindicais alcançarem uma forma de custeio tem sido uma constante desde que iniciou o mandato do presidente Lula e se restabeleceu o diálogo entre representações classistas e o governo. “Fomos duramente castigados pelos governos Temer e Bolsonaro e agora esperamos uma reconstrução que fortaleça novamente a representação dos trabalhadores”, disse o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Moacyr Auersvald.

Moacyr compareceu a última reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, que tem como coordenador o senador Paulo Paim (PT-RS). Ele e outros dirigentes das centrais sindicais brasileiras foram debater o custeio e fortalecimento das entidades sindicais, num momento em que o senador Rogério Marinho (PL-RN), empenha-se para derrotar a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, que tornou constitucional a contribuição assistencial, inclusive para os não sindicalizados.

O oposicionista tenta obstruir os trabalhos na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) enquanto o PL 2.099/23, que regulamenta o direito de oposição à contribuição assistencial não for votado.

“Enquanto o projeto não for votado, eu virei aqui na sessão (reunião da Comissão de Assuntos Sociais) para colocar nossa obstrução”, disse o senador Rogério Marinho.

Já Paim, que é o relator do projeto na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, busca um consenso ouvindo representantes dos trabalhadores e dos empregadores para o seu texto.

Para Moacyr Auersvald, “o valor do modelo sindical brasileiro é imprescindível. A tentativa de redução da força de representação das categorias, fere os princípios básicos de igualdade e inclusão do sindicalismo. Sindicato não é clube social, não representa apenas os sócios que pagam mensalidades, e sim toda uma ou mais categorias como um todo. A Nova Central e as centrais estão fazendo o seu papel para que tenhamos uma parte financeira sólida que nos possibilite executar as ações sindicais. Precisamos de uma fonte de custeio”, frisou.

Fonte: Ascom Nova Central

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