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Brasil tem recorde com 41,4% dos trabalhadores na informalidade

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu para o patamar recorde de 11,838 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 384 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 338 mil trabalhadores a mais.

++ Como são feitas as pesquisas de emprego e desemprego no Brasil

O mercado de trabalho fechou 138 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em junho. Na comparação com o trimestre encerrado em setembro de 2018, foram criadas 166 mil vagas formais no setor privado.

O setor público abriu 22 mil vagas em um trimestre, o trabalho doméstico também absorveu mais 22 mil pessoas em um trimestre.

Desempregados

De forma geral, a PNAD referente ao trimestre fechado em setembro trouxe uma taxa de desocupação no Brasil de 11,8%, representando 12,515 milhões de brasileiros sem empregos. O índice tem andado de lado nos últimos meses. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,9%. No trimestre até agosto deste ano, a taxa foi de 11,8%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado em setembro . O resultado representa alta de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 210,424 bilhões no trimestre até setembro, alta de 1,8% ante igual período do ano anterior.

Cresce o número de ocupados

O País registrou 459 mil ocupados a mais no mercado de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 251 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. A população ocupada alcançou um recorde de 93,801 milhões de pessoas. A população inativa totalizou 64,843 milhões no trimestre encerrado em setembro, 86 mil a mais que no trimestre anterior.

Desalentados

O Brasil tinha uma população de 4,703 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em setembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 174 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em junho. Em um ano, 31 mil pessoas a menos estavam em situação de desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Falta de emprego

Faltou trabalho para 27,453 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em setembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 24,8% no trimestre até junho para 24,0% no trimestre até setembro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até setembro de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 24,1%.

Fonte: Estadão

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